Nome Científico:
Piaractus mesopotamicus (pacu – bacia do Prata), Piaractus brachypomus (pirapitinga – bacia Amazônica; caranha – bacia amazônica, do Araguaia e do Tocantins)
Nomes Populares:
Pacu, pacu pantaneiro
É habitualmente preparado assado com farofa de mandioca, ensopado ou frito.
Juntamente com o dourado, o pintado, o tucunaré, o matrinxã e a piranha, o pacu é peixe da culinária típica pantaneira, feito como a mojica, um caldo engrossado com fécula, o assado e a ventrecha, posta localizada imediatamente após a cabeça. Para prepará-lo na grelha, deve-se primeiramente cortá-lo ao meio no sentido longitudinal. As 2 partes devem então ser polvilhadas com sal grosso e dispostas sobre a grelha com apele voltada para as brasas. O peixe deve assar lentamente em sua própria gordura. A ventrecha de pacu, em receita tradicional, deve ser assada em brasa, forno ou chapa de ferro e temperada com alho, pimenta-de-cheiro fresca, pimenta-do-reino, azeite e suco de limão. |
As iscas ideais para a pesca do pacu são caranguejos, minhocuçus, coquinhos, pedaços de jenipapo e bolinhas de massa de farinha. Há 2 formas de pesca praticadas com a vara de bambu: na primeira, utilizam-se frutos como isca (tucum, laranjinha ou jenipapo); na outra, usa-se uma isca de caranguejo e lançam-se as demais iscas na água, de modo a reproduzir o som de fruta caindo. A vara de bambu deve ter de 4 a 5 m de comprimento.
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• Pacu em língua indígena significa “porco dos rios”, pois come quase tudo o que encontra.
• Bastante arisco, graças à audição aguçada, e muito valente no momento da fisgada, o pacu é um dos espécimes mais visados pelos pescadores esportivos. Está presente em praticamente todos os rios médios e grandes do Mato Grosso do Sul e foi um dos primeiros peixes a serem introduzidos em lagoas e açudes por meio de técnica da reprodução artificial. |